08/11/2024

Viva o Castanhanheiro!


A castanha é um dos produtos endógenos da nossa região que sofreu um período de franco declínio devido à doença da tinta (provocada por oomicetas do género Phytophthora spp.), o cancro do castanheiro (provocado pelo fungo Cryphonectria parasitica (Murrill) M.E. Barr), que chegou à na Europa em 1938, vindo dos Estados Unidos da América, 

Esta doença afetou o nosso país e consequentemente o concelho também.

Ainda assim, perdura a tradição de visitar os diversos soutos existentes na Serra para colher a castanha, nesta época do ano. 

O potencial de produção de castanha, nesta região pode vir a beneficiar a todos.


Existe variada informação sobre os castanheiros. Nos links abaixo poderá aceder a algumas das fontes consultadas. 

Considerada como a “árvore-do-pão” nas regiões a norte do Tejo, o castanheiro foi a base da alimentação antes da chegada da batata e a principal fonte de hidratos de carbono no norte da Península Ibérica. Esta árvore de folha caduca consegue crescer até aos 30 a 35 metros de altura e atingir diâmetros de até 12 metros, embora o tronco se torne oco à medida que a árvore envelhece. De grande longevidade, pode viver mais de mil anos.

No início da Idade Média, também designada por “era dos bosques”, os bosques e o castanheiro tiveram um importante papel na economia dos senhores feudais e na alimentação das populações. Nesta época, o castanheiro ganha o título de “árvore de fruto por excelência”. 

A castanha era a base da alimentação das populações serranas na Península Ibérica. Ainda no  século XVIII, em Portugal, muito mais disseminado e vulgarizado que nos nossos dias – desde o Minho, passando pelas Beiras, até ao Alentejo Interior -, o castanheiro era uma árvore de grande valor económico, uma vez que a castanha continuava a desempenhar um importante papel na alimentação das populações.

O castanheiro, progressivamente tornou-se o centro da vida nas montanhas, oferecendo trabalho e alimento para muita gente. A civilização do castanheiro estreita relações familiares e sócio-económicas entre o homem e o castanheiro, transforma a paisagem agrária, a dieta alimentar e as relações com o território; especializa a força de trabalho e fomenta o comércio.

O papel central e unificador do castanheiro estava bem estabelecido nas gentes de montanha e na economia florestal. Historicamente, o homem leva consigo o castanheiro e, muitas das vezes, assenta as suas aldeias somente onde esta árvore pode crescer e dar frutos.

Entretanto, na segunda metade do século XIX, surge a doença da tinta, constituindo um risco para esta espécie. 

 A partir dos anos 70 do século XX com as mudanças no mundo rural, declínio do artesanato e concorrência de novos materiais, nomeadamente no sector vitivinícola que absorvia grande parte da produção proveniente das talhadias, concretamente a tanoaria, cestos e os postes para as vinhas. Pouco a pouco esta forma de exploração do castanheiro bravo para produção de materiais de pequenas dimensões foi deixando de ser procurada, o que contribuiu para o abandono de extensas áreas de castinçais.

Felizmente, em Portugal, esta espécie tem sido muito recomendada e procurada pelos produtores florestais, retomando o merecido lugar de destaque de outros tempos, com a plantação de alguns milhares de hectares quer para fruto quer para madeira, quer para as duas produções em simultâneo na sua dupla vocação: lenho e fruto. Para este renascer muito contribuíram os programas da União Europeia e os respectivos incentivos financeiros à rearborização e arborização de terras abandonadas pela agricultura. 

Diz o povo que “um castanheiro leva 300 anos a crescer, 300 a viver e 300 a morrer”.

Distribuição geográfica do Castanheiro


Fontes/Links:

https://vozdocampo.pt/2024/11/05/melhoramento-genetico-do-castanheiro/

https://florestas.pt/saiba-mais/quais-as-principais-doencas-do-castanheiro/

https://florestas.pt/conhecer/castanheiro-uma-cultura-milenar-e-marcante-nas-regioes-de-montanha/

https://www.fc.up.pt/pessoas/mccunha/Silvicultura/Aulas/silvicultura_especial/castanheiro/Castanheiro.pdf

https://brigadadafloresta.abaae.pt/castanheiro/

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16/10/2024

O Impacto do Consumo de Água Engarrafada na Saúde e no Ambiente


Nos últimos anos, o consumo de água engarrafada tem vindo a crescer de forma preocupante, movido por uma perceção de qualidade superior e conveniência. No entanto, este hábito tem um impacto profundo, tanto na saúde pública como no meio ambiente, que muitas vezes é ignorado.


Impacto Ambiental


O principal problema associado ao consumo de água engarrafada reside na produção e descarte de embalagens de plástico. Estima-se que milhões de garrafas plásticas sejam produzidas diariamente em todo o mundo, com uma pequena fraçãoa chegar ao circuito de reciclagem. A maioria dessas garrafas acaba em aterros sanitários ou, pior, nos nossos oceanos, contribuindo para o aumento da poluição por plásticos, agravando a crise da sobrevivência de espécies de flora e fauna.


A produção de garrafas plásticas também envolve o uso intensivo de recursos naturais. Para fabricar uma garrafa de plástico de um litro, são necessários três litros de água e grandes quantidades de petróleo, o que resulta numa pegada de carbono significativa. Além disso, o transporte de água engarrafada, muitas vezes por longas distâncias, contribui para as emissões de gases com efeito de estufa com custos e impactos incalculáveis.


Impacto na Saúde


Embora a água engarrafada seja amplamente considerada segura, nem sempre é sinónimo de maior qualidade. Estudos indicam que algumas marcas de água engarrafada contêm microplásticos, produtos químicos disruptores endócrinos, como o bisfenol A (BPA), e outros contaminantes que podem ser prejudiciais à saúde humana. Além disso, a exposição prolongada ao calor pode causar a libertação de substâncias tóxicas das garrafas plásticas para a água.


Outro fator preocupante é a ausência de regulamentação rigorosa em algumas regiões do planeta, onde a qualidade da água da torneira é frequentemente superior à da água engarrafada.


Alternativas


Para mitigar o impacto ambiental e os riscos à saúde associados ao consumo de água engarrafada, é crucial considerar alternativas mais sustentáveis:


Água da Torneira Filtrada: A água da rede pública em Portugal é, na sua maioria, de excelente qualidade e segura para consumo. O uso de filtros de água em casa pode melhorar ainda mais a qualidade, removendo possíveis impurezas e odores. Existem filtros de várias tecnologias, como carvão ativado ou osmose inversa, que oferecem soluções acessíveis e eficientes.


Estação de Água Filtrada em Locais Públicos: Uma das soluções mais eficazes e sustentáveis seria a implementação de estações de água filtrada em espaços públicos, como centros comerciais, estações de comboios, parques e eventos desportivos. Estes pontos de abastecimento permitiriam às pessoas encherem garrafas reutilizáveis, reduzindo drasticamente a necessidade de comprar água engarrafada.


Garrafas Reutilizáveis: O incentivo ao uso de garrafas reutilizáveis feitas de materiais como aço inoxidável, vidro ou plásticos livres de BPA é outra medida prática e imediata. Além de serem seguras para a saúde, estas garrafas têm uma durabilidade muito superior às de plástico descartáveis e podem ser usadas repetidamente, reduzindo significativamente o desperdício.


Políticas Públicas e Incentivos: A promoção de campanhas educativas sobre os benefícios da água da torneira e a criação de incentivos governamentais para empresas que promovam práticas sustentáveis também são essenciais para uma mudança a longo prazo. Por exemplo, a proibição ou restrição da venda de água engarrafada em instituições públicas, como escolas e hospitais, pode ser um ponto de partida importante.


A Mudança Começa Connosco


O impacto negativo da água engarrafada é um problema que pode e deve ser resolvido com o contributo de todos. O Movimento de Intervenção Cívica (MIC) acredita que a adoção de hábitos mais sustentáveis começa com a consciencialização e a educação. Cada garrafa reutilizada ou dispensada faz uma diferença no combate à crise ambiental e na proteção da nossa saúde.


O MIC apela, em particular, ao setor do retalho e da restauração, para a urgente mudança de hábitos, nomeadamente para o fim da venda de água engarrafada e acondicionada em plástico de reduzida dosagem (inferior a 75 ml), optando pela disponibilização de garrafas de vidro ou, preferencialmente, água filtrada disponibilizada a granel.


Individualmente compete-nos fazer melhores escolhas, evitar o consumo da água engarrafada, em especial das garrafas pequenas. Opte por garrafas reutilizáveis e, sempre que possível, água corrente, preferencialmente filtrada.


A solução está ao nosso alcance: basta optarmos por alternativas que promovam um futuro mais verde e saudável para as próximas gerações.


Eu faço a minha parte! E tu, fazes a tua?


Divulgado em 26-09-2024, por:


Fontes/Links:

https://movimentocivico.eu/o-impacto-do-consumo-de-agua-engarrafada-na-saude-e-no-ambiente-alternativas-sustentaveis

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09/10/2024

Leituras...

 


Piroceno

De como a humanidade criou uma Idade do Fogo e o que virá a seguir


de Stephen J. Pyne


O fogo deu aos humanos um super-poder, que é também uma ameaça poderosa. E se, paradoxalmente, para termos menos incêndios precisarmos de mais fogo? A história do fogo corresponde à história da vida na Terra. Só na Terra existe fogo. Habituados a controlá-lo, esquecemo-nos com frequência de que ele destrói mas também fortalece. Fogos florestais devastadores escondem que a quantidade de terra efectivamente ardida está a diminuir a nível global.

Paradoxalmente, quanto mais tentamos eliminar o fogo dos lugares que com ele se desenvolveram, mais violentamente ele regressa. Criámos um mundo de fogo errado a mais, com um défice dramático do tipo de fogo certo.



Stephen J. Pyne

Stephen J. Pyne, professor emérito da Universidade do Arizona, é um historiador ambiental com mais de trinta livros publicados, grande parte deles dedicados à investigação sobre a história do fogo. Em 1967, com 18 anos, iniciou a atividade de bombeiro no Grand Canyon, especializando-se na deteção precoce de fogos florestais no grande parque nacional norte-americano. Essa atividade conduziu-o ao estudo do fogo e fez dele uma das maiores autoridades mundiais na matéria.



“Mesmo triplicando o equipamento de combate a incêndios, já não se consegue parar o fogo, porque perdemos o controlo sobre a paisagem”, diz ao Expresso o historiador Stephen J. Pyne, cujo livro “Piroceno” foi lançado recentemente em Portugal.

O despertar para o fogo surgiu quando, ainda jovem, trabalhou como bombeiro florestal no Parque Nacional do Great Canyon, no Arizona, durante as férias. Já o fogo como objeto de estudo surgiu no fim do curso universitário, conta Stephen J. Pyne em entrevista ao Expresso por videoconferência. O historiador americano soma três dezenas de livros, entre os quais o agora traduzido para português pela Zigurate “Piroceno — De como a Humanidade Criou Uma Idade do Fogo e o que Virá a Seguir”.

 “Mesmo triplicando o equipamento de combate a incêndios, já não se consegue parar o fogo, porque perdemos o controlo sobre a paisagem”, alerta.

A época do Antropoceno em que vivemos coincide com a do Piroceno. Afinal, o que é o Piroceno?

Usamos o fogo há 200 ou 300 mil anos. Somos a única espécie que o usa atualmente. 

Desde o final da última glacia­ção, há 10 mil anos, temos um mundo a aquecer cada vez mais rapidamente e a tornar-se recetivo ao fogo. 

Ao mesmo tempo, temos uma criatura, nós, que transporta e usa o fogo para onde quer que vá. É esta interação que me leva a chamar Piroceno a esta época geológica.



Fontes/Links:



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24/09/2024

Peace, dignity and equality on a healthy planet


 

Global Issues

Africa

Ageing

AIDS

Atomic Energy

Big Data for Sustainable Development

Child and Youth Safety Online

Children

Climate Change

Countering Terrorism

Decolonization

Democracy

Disarmament

Ending Poverty

Food

Gender Equality

Health

Human Rights

International Law and Justice

International Migration

Oceans and the Law of the Sea

Peace and Security

Population

Refugees

Water

Youth



Fontes/Links:

https://www.un.org/en/global-issues/

https://www.un.org/en/global-issues/climate-change

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22/09/2024

Outono

 


O equinócio de outono é a designação que a Astronomia atribui ao fenómeno natural que assinala o final do verão e a chegada da nova estação. É o instante preciso em que o Sol cruza o plano do equador celeste, o que decorre em setembro no hemisfério norte e em março no hemisfério sul.


Fontes/Links:

https://www.calendarr.com/portugal/equinocio-de-outono/

https://www.space.com/autumn-equinox-2024

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16/09/2024

09/09/2024

o Governo promete!

 

Governo promete que não irá aumentar a área do eucaliptal


num artigo interessante divulgado pelo Público a jornalista Rita Cruz dá-nos conta do relato promissor dos nossos governantes no domínio das políticas e do futuro da floresta nacional...


está tudo lá, basta ler, e somar as várias peças, os players, os interesses em jogo, os lobbies envolvidos, e os governantes, políticos e afins, a tentar ganhar algum com isso!


(...)


No futuro da floresta portuguesa, Governo promete que não aumentará área de eucaliptal


Durante a campanha eleitoral, o agora primeiro-ministro Luís Montenegro garantiu que, a ganhar as eleições, não iria aumentar a área de eucaliptal. O secretário de Estado Rui Ladeira insiste que a promessa é para cumprir e que não planeia rever os limites de arborização e rearborização com eucalipto. O antigo autarca de Vouzela está à frente da Secretaria de Estado das Florestas há quatro meses, desde que o actual Governo tomou posse, em Abril deste ano. Nesta quarta parte da série, procurámos os traços gerais, a visão e plano do Governo para as florestas, com particular foco nas questões levantadas nos artigos anteriores, como a prevenção dos incêndios, o abandono de territórios florestais, eucalipto e o papel económico da floresta.

https://www.publico.pt/2024/08/25/azul/noticia/futuro-floresta-portuguesa-governo-promete-nao-aumentara-area-eucaliptal-2101573


Em 2018, dois especialistas norte-americanos em incêndios florestais vieram a Portugal estudar os graves incêndios de 2017 e concluíram que 80% da floresta portuguesa estava abandonada, apontando o dedo a más práticas de gestão, sobretudo associadas à monocultura do eucalipto e pinheiro, responsáveis pela criação de “grandes áreas sobrelotadas de monocultura de classes de idade única”. E avisaram que, sem mudanças estruturais, a tragédia se repetiria. Dados do último Inventário Florestal Nacional (IFN) revelam uma cultura de abandono no que se refere a uma das espécies mais prevalecentes em Portugal: o eucalipto.

https://www.publico.pt/2024/07/27/azul/noticia/eucaliptal-portugues-diagnostico-ma-gestao-abandono-2098887


O programa de Governo não menciona especificamente o eucaliptal ou a indústria da pasta de papel. Em traços gerais, o executivo compromete-se a reforçar o investimento nas fileiras de base nacional (sobreiro, pinheiro-bravo e pinheiro-manso), a modernizar e capacitar o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) a rever a carreira dos vigilantes da natureza e valorizar a dos sapadores-florestais, a estudar linhas de crédito para jovens agricultores e a atrair e qualificar mão-de-obra do sector florestal. Há ainda uma aposta na arborização com espécies autóctones, que aumentem a biodiversidade e tornem a floresta mais resistente aos incêndios. Na entrevista com Rui Ladeira, falou-se de uma floresta reforçada, do ponto de vista do seu valor ambiental, mas também, e sobretudo, do ponto de vista económico.

https://www.publico.pt/2024/08/25/azul/noticia/futuro-floresta-portuguesa-governo-promete-nao-aumentara-area-eucaliptal-2101573


Economia da floresta: gerir um “peso-pesado”

“A floresta é um verdadeiro peso-pesado na economia nacional”, diz Rui Ladeira. Como mostrámos no segundo artigo desta série, em 2021 Portugal ocupava o 8.º lugar entre os Estados-membros da União Europeia no que toca à importância relativa do Valor Acrescentado Bruto da silvicultura (riqueza gerada na produção, retiradas despesas como o valor dos bens e serviços necessários a essa produção). A floresta é um dos mais importantes sectores da economia portuguesa. Além disso, as empresas do sector são responsáveis por uma significativa parte das exportações nacionais. Do total de exportações do país em 2022, 9% são do sector florestal. Dessa percentagem, mais de metade pertence à fileira da pasta de papel, papel e cartão. Além disso, o sector florestal é um grande empregador: é responsável pela criação de mais de 100 mil postos de trabalho, segundo dados do ICNF actualizados em Novembro de 2023.


Fontes/Links:

https://www.publico.pt/2024/08/25/azul/noticia/futuro-floresta-portuguesa-governo-promete-nao-aumentara-area-eucaliptal-2101573

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02/09/2024

FAO lança diretrizes atualizadas para combater incêndios florestais extremos


A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, divulgou recomendações sobre como gerenciar riscos de incêndios florestais prejudiciais, que podem ameaçar as pessoas e o meio ambiente.


O documento atualiza as diretrizes voluntárias anteriores da agência, publicadas há duas décadas, e incorpora novos conteúdos para enfrentar os desafios decorrentes da atual crise climática.


Segundo dados citados pela FAO, previsões apontam que os incêndios florestais extremos se tornarão cerca de 50% mais frequentes até o final do século. Mudanças ambientais ligadas à mudança climática, como aumento da seca, altas temperaturas do ar e ventos fortes, devem resultar em temporadas de incêndios mais quentes, secas e longas.


Atualmente, cerca de 340 milhões a 370 milhões de hectares da superfície da Terra são queimados por incêndios florestais anualmente. Quando esses incêndios se tornam extremos, podem afetar negativamente o desenvolvimento sustentável, ameaçar os meios de subsistência das comunidades e gerar grandes volumes de emissões de gases de efeito estufa. 


Data: 30-07-2024


Fontes/Links:

https://news.un.org/pt/story/2024/07/1835311

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A Salvaguarda dos interesses locais

Património Construído e Desenvolvimento em Áreas de Montanha O Exemplo da Serra da Lousã (Paulo Carvalho) Excertos (pag. 354) Perante as rec...