Na sequência do nosso anterior post aqui no Blog, temos mais uma achega ao tema das dinastias, num post publicado no Facebook, por Casimiro Simões
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Eram quatro ex-autarcas aprovados por unanimidade em reunião da Câmara
Três recusaram figurar na toponímia da Lousã!
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O MIL já tinha decidido não voltar ao assunto dos ex-autarcas da Lousã Eduardo Neto (PSD) e Parola Gonçalves (PS), que recusaram ver os seus nomes em ruas da Zona Industrial do Alto do Padrão.
Nesses arruamentos, não existem habitações, o que há vários anos também acontece, na sede do concelho, com a rua Dr. Alcino Simões Lopes, onde a digna memória do "médico dos pobres" não tem a companhia de vizinhos.
Só que, afinal, o caso é ainda mais grave do que se pensava.
Soubemos, de fonte limpa, que também Fernando Carvalho (PS) declinou o convite da Câmara da Lousã para que o seu nome passasse a designar a piscina do Parque Carlos Reis.
Horácio Antunes (PS) é o único dos quatro nomeados que até agora não se demarcou da deliberação do executivo municipal, aprovada por unanimidade (PS + PSD) na reunião de 2 de junho.
Outra novidade, entretanto, foi a forma veemente como Eduardo Neto, numa carta a que o MIL teve acesso em tempo oportuno, enviada por e-mail ao presidente da Câmara, Luís Antunes, repudiou a tentativa atabalhoada de inclusão do seu nome na toponímia!
Presidente da Câmara da Lousã entre 1979 e 1982, Neto é mandatário da candidatura "É Hora de Mudar" (PSD + CDS).
Na Câmara, nunca o MIL votaria a favor de uma decisão a desterrar, digamos, um seu representante, em vida ou não, para uma rua sem moradores, ainda por cima contra a sua vontade expressa!
O candidato do MIL, Casimiro Simões, ao contrário de outros, sim, está preocupado com as ruas, praças e outros espaços públicos do concelho, com a falta de asseio e o desleixo a que estão votados, mas também com estas trapalhadas de titulares de cargos públicos que ofendem a memória dos sítios e das pessoas.
O MIL valoriza a memória coletiva e o património imaterial, contra o apagamento da história da Lousã.
Mário Soares, nascido há 100 anos, dá agora nome ao Parque Municipal de Exposições.
Ainda criança, chegou a acompanhar o seu pai, João Soares, quando este antigo sacerdote antifascista se refugiava na Lousã, na casa do republicano José Maria Cardoso.
Em 1990, enquanto Presidente da República, Mário Soares foi brindado pelo então presidente da Câmara, Horácio Antunes, com a oferta de uma casa tradicional na Serra da Lousã.
Veio a saber-se que, afinal, os vereadores não sabiam de nada, nem previamente participaram numa decisão que, além de meramente pessoal, não passaria de intenção.
Passaram 35 anos e nunca a casa de xisto foi entregue a Mário Soares, nem a nenhum dos seus sucessores em Belém!
Importa que alguém não esconda isso à família do falecido Chefe de Estado, que há dias esteve na Lousã para o descerramento do nome de Mário Soares no referido equipamento municipal.
Para o MIL, a memória é mesmo um bem precioso que é necessário preservar.
Casimiro Simões
Candidato do MIL à presidência da Câmara Municipal da Lousã
Data: 26-06-2025
Fontes/Links:
https://www.facebook.com/share/p/19tXmYvYPV/?mibextid=wwXIfr
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